Crescem as leis para proteger o meio ambiente, mas há falhas graves de implementação, afirma novo relatório da ONU

Nairóbi, 24 de janeiro de 2019 – A primeira avaliação global do Estado de Direito Ambiental, divulgada nessa quinta-feira (24), mostra que embora o número de leis e agências ambientais tenha aumentado de forma exponencial em todo o mundo nas últimas… Continue Reading

Crescem as leis para proteger o meio ambiente, mas há falhas graves de implementação, afirma novo relatório da ONU

Nairóbi, 24 de janeiro de 2019 – A primeira avaliação global do Estado de Direito Ambiental, divulgada nessa quinta-feira (24), mostra que embora o número de leis e agências ambientais tenha aumentado de forma exponencial em todo o mundo nas últimas quatro décadas, a fraca aplicação das leis é uma tendência que está agravando os problemas ambientais. O novo relatório da ONU Meio Ambiente aponta que apesar de um aumento de 38 vezes da legislação ambiental em vigor desde 1972, a incapacidade de implementar e de fazer cumprir essas leis é um dos maiores desafios para mitigar a mudança do clima, reduzir a poluição e evitar a perda generalizada de espécies e habitats, revelou o relatório da ONU Meio Ambiente. O relatório está sendo publicado em um momento crucial, quando especialistas em clima e lideranças políticas e econômicas buscam enfrentar as devastadoras conclusões publicadas em outubro de 2018 pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, órgão das Nações Unidas, que instou ações urgentes para transformar a economia global a uma velocidade e escala “sem precedentes históricos”. Para o Relator Especial da ONU sobre Direitos Humanos e Meio Ambiente, David Boyd, esse novo e convincente relatório soluciona o mistério de entender por que problemas como a poluição, diminuição da biodiversidade e mudança do clima persistem apesar da proliferação de leis ambientais nas últimas décadas. A menos que o Estado de Direito Ambiental seja fortalecido, leis aparentemente rigorosas estão fadadas a falhar e o direito humano fundamental a um meio ambiente saudável não será usufruído”. Embora a ajuda internacional tenha, de fato, auxiliado dezenas de países a assinar mais de 1.100 acordos ambientais desde 1972 e a elaborar muitos dispositivos legais na área ambiental, nem a ajuda nem os orçamentos nacionais levaram ao estabelecimento de agências e órgãos ambientais capazes de aplicar as leis e regulamentos de forma eficaz. Os autores identificam múltiplos fatores para a baixa implementação do Estado de Direito Ambiental, tais como a falta de coordenação entre as agências governamentais, a fraca capacidade institucional, a falta de acesso à informação, a corrupção e o sufocamento do engajamento civil. “Temos um conjunto de leis, regulamentos e agências para governar nosso meio ambiente de forma sustentável”, declarou Joyce Msuya, Diretora Executiva Interina da ONU Meio Ambiente. “Agora é essencial que haja vontade política para assegurar que nossas leis trabalhem pelo planeta. Essa primeira avaliação global sobre o Estado de Direito Ambiental ressalta o trabalho daqueles que ficaram do lado certo da história — e de quantas nações se tornaram mais fortalecidas e seguras”, complementou. O relatório apresenta várias conquistas do direito ambiental desde 1972, inclusive a adoção do direito constitucional a um meio ambiente saudável por 88 países, sendo que outras 65 nações incorporaram a proteção ambiental em suas constituições. Além disso, mais de 350 cortes ambientais foram criadas em mais de 50 países e mais de 60 países contam com dispositivos legais sobre o direito dos cidadãos à informação ambiental. De acordo com Carl Bruch, Diretor de Programas Internacionais do Instituto de Direito Ambiental (Environmental Law Institute) “a comunidade internacional pode fazer […]

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Crescem as leis para proteger o meio ambiente, mas há falhas graves de implementação, afirma novo relatório da ONU

Nairóbi, 24 de janeiro de 2019 – A primeira avaliação global do Estado de Direito Ambiental, divulgada nessa quinta-feira (24), mostra que embora o número de leis e agências ambientais tenha aumentado de forma exponencial em todo o mundo nas últimas quatro décadas, a fraca aplicação das leis é uma tendência que está agravando os problemas ambientais. O novo relatório da ONU Meio Ambiente aponta que apesar de um aumento de 38 vezes da legislação ambiental em vigor desde 1972, a incapacidade de implementar e de fazer cumprir essas leis é um dos maiores desafios para mitigar a mudança do clima, reduzir a poluição e evitar a perda generalizada de espécies e habitats, revelou o relatório da ONU Meio Ambiente. O relatório está sendo publicado em um momento crucial, quando especialistas em clima e lideranças políticas e econômicas buscam enfrentar as devastadoras conclusões publicadas em outubro de 2018 pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, órgão das Nações Unidas, que instou ações urgentes para transformar a economia global a uma velocidade e escala “sem precedentes históricos”. Para o Relator Especial da ONU sobre Direitos Humanos e Meio Ambiente, David Boyd, esse novo e convincente relatório soluciona o mistério de entender por que problemas como a poluição, diminuição da biodiversidade e mudança do clima persistem apesar da proliferação de leis ambientais nas últimas décadas. A menos que o Estado de Direito Ambiental seja fortalecido, leis aparentemente rigorosas estão fadadas a falhar e o direito humano fundamental a um meio ambiente saudável não será usufruído”. Embora a ajuda internacional tenha, de fato, auxiliado dezenas de países a assinar mais de 1.100 acordos ambientais desde 1972 e a elaborar muitos dispositivos legais na área ambiental, nem a ajuda nem os orçamentos nacionais levaram ao estabelecimento de agências e órgãos ambientais capazes de aplicar as leis e regulamentos de forma eficaz. Os autores identificam múltiplos fatores para a baixa implementação do Estado de Direito Ambiental, tais como a falta de coordenação entre as agências governamentais, a fraca capacidade institucional, a falta de acesso à informação, a corrupção e o sufocamento do engajamento civil. “Temos um conjunto de leis, regulamentos e agências para governar nosso meio ambiente de forma sustentável”, declarou Joyce Msuya, Diretora Executiva Interina da ONU Meio Ambiente. “Agora é essencial que haja vontade política para assegurar que nossas leis trabalhem pelo planeta. Essa primeira avaliação global sobre o Estado de Direito Ambiental ressalta o trabalho daqueles que ficaram do lado certo da história — e de quantas nações se tornaram mais fortalecidas e seguras”, complementou. O relatório apresenta várias conquistas do direito ambiental desde 1972, inclusive a adoção do direito constitucional a um meio ambiente saudável por 88 países, sendo que outras 65 nações incorporaram a proteção ambiental em suas constituições. Além disso, mais de 350 cortes ambientais foram criadas em mais de 50 países e mais de 60 países contam com dispositivos legais sobre o direito dos cidadãos à informação ambiental. De acordo com Carl Bruch, Diretor de Programas Internacionais do Instituto de Direito Ambiental (Environmental Law Institute) “a comunidade internacional pode fazer […]

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Problemas ambientais de hoje provocados pela Segunda Guerra Mundial

Divulgação Universidade de Helsinque –  Um docente da Universidade de Helsinque lançou o primeiro levantamento internacional abrangente sobre a história ambiental da Segunda Guerra Mundial. Segundo o estudo, a Segunda Guerra Mundial foi um fator significativo no desenvolvimento de nossos atuais… Continue Reading

Problemas ambientais de hoje provocados pela Segunda Guerra Mundial

Divulgação Universidade de Helsinque –  Um docente da Universidade de Helsinque lançou o primeiro levantamento internacional abrangente sobre a história ambiental da Segunda Guerra Mundial. Segundo o estudo, a Segunda Guerra Mundial foi um fator significativo no desenvolvimento de nossos atuais problemas ambientais globais A Segunda Guerra Mundial deixou marcas profundas no ambiente natural das zonas de guerra, frentes domésticas e áreas ocupadas pelas indústrias de guerra. A guerra global deixou lixo e ruínas por toda parte, consistindo de linhas de frente abandonadas, navios semi-afundados, bases vazias e cidades bombardeadas na Europa e na Ásia. “Ainda não terminamos de limpar esse lixo global, mesmo na Finlândia e particularmente na Lapônia, em ambos os lados da fronteira leste, bem como nas ilhas do Golfo da Finlândia, que foram concedidos à União Soviética”, diz Simo. Laakkonen , docente da história econômica e social, que é um dos autores da publicação. A guerra foi travada com pás, enxadas e tratores, não apenas com armas. Soldados, prisioneiros de guerra e trabalhadores forçados em todo o mundo construíram estradas, ferrovias, portos e aeroportos que trouxeram espécies invasoras e poluição industrial para áreas novas e intocadas. A Segunda Guerra Mundial foi um enorme evento, uma tragédia humana na qual 50 a 70 milhões de pessoas perderam suas vidas. Armas nucleares são o maior risco A Guerra Mundial contribuiu para o desenvolvimento de nossos atuais problemas ambientais globais, que incluem a química da produção industrial, a adoção de toxinas ambientais e a precipitação nuclear. “A ameaça ambiental mais grave com o maior impacto foi, obviamente, o desenvolvimento de armas nucleares.” Antes da Segunda Guerra Mundial, por exemplo, o controle de pragas baseava-se principalmente em métodos naturais. Durante a guerra, esses métodos foram gradualmente abandonados e o DDT e outras toxinas foram adotadas primeiro para combater as pulgas que espalham a febre maculosa e os mosquitos espalhando a malária, e depois para combater pragas agrícolas como os besouros. Política ambiental motivada por medos apocalípticos A guerra gerou preocupação com um apocalipse causado por humanos, o que levou em parte à geração de política ambiental internacional. “A Guerra Mundial teve um forte impacto na cultura. Criou um fenômeno completamente novo, o catastrofismo ambiental, significando a preocupação de que os humanos trarão o fim do mundo. Desde então, isso se tornou uma parte permanente da discussão ambiental ”, afirma Laakkonen. De acordo com o estudo, a guerra global teve um impacto profundo no desenvolvimento de nossos problemas ambientais contemporâneos e de suas soluções propostas, durante e após a Guerra Fria. O novo livro, The Long Shadows: Uma História Ambiental Global da Segunda Guerra Mundial, discute o impacto da infraestrutura construída para apoiar a ação militar no Ártico, no subcontinente indiano e no Pacífico. Ele também examina as conseqüências da produção de matéria-prima para o esforço de guerra no Canadá, Japão, México e Caribe, bem como as crises alimentares resultantes da guerra na África, na União Soviética e na China. O livro foi publicado pela Oregon State University Press: https://osupress.oregonstate.edu/book/long-shadows . O novo livro, editado por Simo Laakkonen, da Faculdade de Ciências Sociais […]

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Problemas ambientais de hoje provocados pela Segunda Guerra Mundial

Divulgação Universidade de Helsinque –  Um docente da Universidade de Helsinque lançou o primeiro levantamento internacional abrangente sobre a história ambiental da Segunda Guerra Mundial. Segundo o estudo, a Segunda Guerra Mundial foi um fator significativo no desenvolvimento de nossos atuais problemas ambientais globais A Segunda Guerra Mundial deixou marcas profundas no ambiente natural das zonas de guerra, frentes domésticas e áreas ocupadas pelas indústrias de guerra. A guerra global deixou lixo e ruínas por toda parte, consistindo de linhas de frente abandonadas, navios semi-afundados, bases vazias e cidades bombardeadas na Europa e na Ásia. “Ainda não terminamos de limpar esse lixo global, mesmo na Finlândia e particularmente na Lapônia, em ambos os lados da fronteira leste, bem como nas ilhas do Golfo da Finlândia, que foram concedidos à União Soviética”, diz Simo. Laakkonen , docente da história econômica e social, que é um dos autores da publicação. A guerra foi travada com pás, enxadas e tratores, não apenas com armas. Soldados, prisioneiros de guerra e trabalhadores forçados em todo o mundo construíram estradas, ferrovias, portos e aeroportos que trouxeram espécies invasoras e poluição industrial para áreas novas e intocadas. A Segunda Guerra Mundial foi um enorme evento, uma tragédia humana na qual 50 a 70 milhões de pessoas perderam suas vidas. Armas nucleares são o maior risco A Guerra Mundial contribuiu para o desenvolvimento de nossos atuais problemas ambientais globais, que incluem a química da produção industrial, a adoção de toxinas ambientais e a precipitação nuclear. “A ameaça ambiental mais grave com o maior impacto foi, obviamente, o desenvolvimento de armas nucleares.” Antes da Segunda Guerra Mundial, por exemplo, o controle de pragas baseava-se principalmente em métodos naturais. Durante a guerra, esses métodos foram gradualmente abandonados e o DDT e outras toxinas foram adotadas primeiro para combater as pulgas que espalham a febre maculosa e os mosquitos espalhando a malária, e depois para combater pragas agrícolas como os besouros. Política ambiental motivada por medos apocalípticos A guerra gerou preocupação com um apocalipse causado por humanos, o que levou em parte à geração de política ambiental internacional. “A Guerra Mundial teve um forte impacto na cultura. Criou um fenômeno completamente novo, o catastrofismo ambiental, significando a preocupação de que os humanos trarão o fim do mundo. Desde então, isso se tornou uma parte permanente da discussão ambiental ”, afirma Laakkonen. De acordo com o estudo, a guerra global teve um impacto profundo no desenvolvimento de nossos problemas ambientais contemporâneos e de suas soluções propostas, durante e após a Guerra Fria. O novo livro, The Long Shadows: Uma História Ambiental Global da Segunda Guerra Mundial, discute o impacto da infraestrutura construída para apoiar a ação militar no Ártico, no subcontinente indiano e no Pacífico. Ele também examina as conseqüências da produção de matéria-prima para o esforço de guerra no Canadá, Japão, México e Caribe, bem como as crises alimentares resultantes da guerra na África, na União Soviética e na China. O livro foi publicado pela Oregon State University Press: https://osupress.oregonstate.edu/book/long-shadows . O novo livro, editado por Simo Laakkonen, da Faculdade de Ciências Sociais […]

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Cúpula de Abu Dhabi para impulsionar as perspectivas de conservação de Houbara

ABU DHABI, 5 de novembro de 2018 (WAM) – O Fundo Internacional para a Conservação Houbara (IFHC) organizou em Abu Dhabi uma cúpula internacional dedicada à conservação da abetarda Houbara, um pássaro sinônimo da cultura árabe. A cúpula, “Conservação Através… Continue Reading

Cúpula de Abu Dhabi para impulsionar as perspectivas de conservação de Houbara

ABU DHABI, 5 de novembro de 2018 (WAM) – O Fundo Internacional para a Conservação Houbara (IFHC) organizou em Abu Dhabi uma cúpula internacional dedicada à conservação da abetarda Houbara, um pássaro sinônimo da cultura árabe. A cúpula, “Conservação Através da Ação do Governo”, foi oficialmente aberta pelo Dr. Thani bin Ahmed Al-Zeyoudi, Ministro das Mudanças Climáticas e Meio Ambiente dos Emirados Árabes Unidos (EAU). Em seu discurso de abertura, o Dr. Al-Zeyoudi disse: “O compromisso dos Emirados Árabes Unidos em preservar o meio ambiente e seus preciosos recursos advém dos valores incutidos em nosso povo pelo fundador dos EAU, o falecido xeque Zayed bin Sultan Al Nahyan. Entre os exemplos mais proeminentes da liderança ambiental do xeque Zayed estão seus esforços pioneiros em tornar o deserto mais verde, combater a desertificação e conservar a vida selvagem. “De acordo com as diretrizes de nossa liderança visionária – o presidente Xeque Khalifa bin Zayed Al Nahyan; Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum, vice-presidente, primeiro-ministro e governante de Dubai; Sheikh Mohamed bin Zayed Al Nahyan, príncipe herdeiro de Abu Dhabi e vice-comandante supremo das Forças Armadas dos Emirados Árabes Unidos, para conservar o meio ambiente, os Emirados têm feito esforços para alcançar um equilíbrio entre desenvolvimento econômico e social e a preservação da cultura e patrimônio ambiental”, acrescentou. Mais de 70 delegados representando 17 países abrangidos participaram da cúpula, que aconteceu no Jumeirah Etihad Towers. Na cúpula, palestrantes do Fundo definiram o histórico de Abu Dhabi em conservar o Houbara e destacaram os desafios, que permanecem para alcançar um futuro sustentável para as espécies na natureza. O diretor do Instituto de Conservação do Zoológico e Biologia do Smithsonian, Steven Monfort, proferiu o discurso principal, no qual ele abordou a importância de monitorar as populações selvagens para projetar programas de conservação adequados visando o uso sustentável de uma espécie. Além da cúpula, os delegados visitarão os dois centros de criação e pesquisa de última geração do Fundo em Sweihan e Saih Al Salam, Abu Dhabi. Os esforços de Abu Dhabi para restaurar e preservar o Houbara foram iniciados na década de 1970 pelo falecido Sheikh Zayed e agora são estabelecidos como a maior autoridade mundial na espécie. Muitas conquistas foram feitas ao longo dos últimos quarenta anos, mas, após uma revisão estratégica em 2017, decidiu-se dar maior ênfase aos aspectos internacionais. Esta cúpula é parte de uma série de eventos internacionais destinados a melhorar ainda mais as perspectivas da espécie na natureza. Segue-se uma grande reunião de conservacionistas globais organizada pelo Fundo em abril deste ano. (#Envolverde)

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Avaliação da Agência Ambiental revela que 80% dos mangues de Abu Dhabi são saudáveis

ABU DHABI, 18 de outubro de 2018 (WAM) – A Agência Ambiental – Abu Dhabi (EAD) concluiu recentemente um mapeamento detalhado e avaliação de saúde dos manguezais no Emirado de Abu Dhabi, revelando que mais de 80% dos manguezais existentes são saudáveis; enquanto 15% foram identificados como estando em saúde moderada e 5% foram identificados como estando em deterioração da saúde. A deterioração das condições de saúde pode ser atribuída a recentes atividades de desenvolvimento em torno da Ilha de Abu Dhabi. Manguezais, pequenas árvores que crescem em águas salgadas ou salobras, são um componente importante do ecossistema do emirado, com mais de 150 km² de manguezais naturais e plantados. Eles protegem o litoral contra a erosão, fornecem um terreno fértil para várias espécies de peixes e sequestram o carbono atmosférico. Os manguezais são, no entanto, suscetíveis a danos causados ​​por dragagem em alto-mar, aumento nas concentrações atmosféricas de CO2, escalada da temperatura da superfície global, aumento do nível do mar e desenvolvimento humano nas áreas costeiras. Mudanças na salinidade, poluentes e sedimentação também têm efeitos prejudiciais sobre os ecossistemas de mangue. É por isso que a EAD monitora constantemente a saúde e a extensão dos manguezais. Como parte de sua avaliação, a EAD foi capaz de identificar com precisão áreas de manguezais que estão sendo expostas a maior estresse devido à intervenção humana. Esta informação será usada para determinar e potencialmente mitigar os fatores externos que são prejudiciais à saúde do ecossistema de mangue. As informações da avaliação ajudarão nos esforços de remediação da EAD, selecionando áreas favoráveis ​​para o plantio de novos manguezais para compensar as áreas que foram perdidas devido a atividades de desenvolvimento. A avaliação envolveu a extração de informações de imagens de satélite multiespectrais de alta resolução por meio de técnicas avançadas de processamento de imagens e extensa verificação de campo. A distribuição espacial de áreas saudáveis ​​e insalubres foi mapeada com uma precisão de até 90%. A EAD também mapeou as mudanças em áreas cobertas por manguezais a partir de imagens de satélite coletadas ao longo de três décadas. Descobriu-se que, embora houvesse uma redução de 26% na extensão de 1987 a 2001, os recentes esforços bem-sucedidos de regeneração reverteram esse declínio e resultaram em um aumento de 61% de 2001 a 2017. No final da década de 1970, programas de plantação maciça de manguezais foram implementados pelo falecido Sheikh Zayed bin Sultan Al Nahyan. Isso contribuiu substancialmente para o aumento da plantação de manguezais nas últimas décadas. Hoje, a EAD trabalha para reabilitar e proteger as florestas de mangue ao longo da costa do continente e das ilhas do Emirado de Abu Dhabi. Desde novembro de 2009, a EAD tem estado ativamente envolvida na liderança do Programa de Reabilitação de Manguezais, plantando 3,1 milhões de mudas de mangue nas costas de Al Gharbia, Saadiyat, Jubail e Habitat Island. O programa de plantação ajuda a reduzir os efeitos adversos do desenvolvimento costeiro nos mangues que crescem naturalmente. (#Envolverde)

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EAU é ponto-chave no fornecimento de suprimentos alimentares para a região: Centro de Segurança Alimentar

ABU DHABI, 17 de outubro de 2018 (WAM) – Khalifa Ahmed Al Ali, diretor-gerente do Centro de Segurança Alimentar, enfatizou que os Emirados Árabes Unidos (EAU) se tornaram um ponto-chave no fornecimento de alimentos para a região, revelando que o país é o 33º no ranking mundial de segurança alimentar. Em sua declaração à Agência de Notícias Emirates, WAM, Al Ali disse que o Dia Mundial da Alimentação – marcado em 16 de outubro de cada ano – é uma oportunidade para auxiliar as políticas nacionais e internacionais destinadas a eliminar problemas relacionados ao crescente número de pessoas famintas globalmente, que está aumentando anualmente, e atingiu quase 820 milhões em 2017. Ele acrescentou que a mudança de paradigma alcançada na segurança alimentar pelos EAU não se limita ao nível local. Seu impacto, disse ele, chegou ao exterior, uma vez que os Emirados Árabes Unidos apoiaram e implementaram muitos projetos de desenvolvimento agrícola, pecuário e pesqueiro em todo o mundo. Al Ali destacou o papel do setor privado dos Emirados no fortalecimento da segurança alimentar, apontando para a aquisição por parte das empresas dos Emirados Árabes Unidos de uma grande proporção dos maiores projetos agrícolas no exterior. Enquanto isso, o Diretor Geral disse que os Emirados Árabes Unidos vão sediar a Agriscape, a Exposição Internacional de Investimentos Agrícolas no Exterior, de 29 a 30 de outubro de 2018. A exposição tem como objetivo promover a segurança alimentar, estabelecer parcerias adequadas e atrair investimentos no país. Ele também apontou que a pecuária do país ultrapassou 4,5 milhões, o que por si só fornece um aspecto importante da segurança alimentar relacionada à carne, produtos lácteos e outros. Ele também afirmou que existem quase 25.000 fazendas em Abu Dhabi, além de dezenas de outras que aplicam a agricultura avançada, que fortalecem o número de produtos locais e alcançam uma autossuficiência significativa. (#Envolverde)

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