Avaliação da Agência Ambiental revela que 80% dos mangues de Abu Dhabi são saudáveis

ABU DHABI, 18 de outubro de 2018 (WAM) – A Agência Ambiental – Abu Dhabi (EAD) concluiu recentemente um mapeamento detalhado e avaliação de saúde dos manguezais no Emirado de Abu Dhabi, revelando que mais de 80% dos manguezais existentes são saudáveis; enquanto 15% foram identificados como estando em saúde moderada e 5% foram identificados como estando em deterioração da saúde. A deterioração das condições de saúde pode ser atribuída a recentes atividades de desenvolvimento em torno da Ilha de Abu Dhabi. Manguezais, pequenas árvores que crescem em águas salgadas ou salobras, são um componente importante do ecossistema do emirado, com mais de 150 km² de manguezais naturais e plantados. Eles protegem o litoral contra a erosão, fornecem um terreno fértil para várias espécies de peixes e sequestram o carbono atmosférico. Os manguezais são, no entanto, suscetíveis a danos causados ​​por dragagem em alto-mar, aumento nas concentrações atmosféricas de CO2, escalada da temperatura da superfície global, aumento do nível do mar e desenvolvimento humano nas áreas costeiras. Mudanças na salinidade, poluentes e sedimentação também têm efeitos prejudiciais sobre os ecossistemas de mangue. É por isso que a EAD monitora constantemente a saúde e a extensão dos manguezais. Como parte de sua avaliação, a EAD foi capaz de identificar com precisão áreas de manguezais que estão sendo expostas a maior estresse devido à intervenção humana. Esta informação será usada para determinar e potencialmente mitigar os fatores externos que são prejudiciais à saúde do ecossistema de mangue. As informações da avaliação ajudarão nos esforços de remediação da EAD, selecionando áreas favoráveis ​​para o plantio de novos manguezais para compensar as áreas que foram perdidas devido a atividades de desenvolvimento. A avaliação envolveu a extração de informações de imagens de satélite multiespectrais de alta resolução por meio de técnicas avançadas de processamento de imagens e extensa verificação de campo. A distribuição espacial de áreas saudáveis ​​e insalubres foi mapeada com uma precisão de até 90%. A EAD também mapeou as mudanças em áreas cobertas por manguezais a partir de imagens de satélite coletadas ao longo de três décadas. Descobriu-se que, embora houvesse uma redução de 26% na extensão de 1987 a 2001, os recentes esforços bem-sucedidos de regeneração reverteram esse declínio e resultaram em um aumento de 61% de 2001 a 2017. No final da década de 1970, programas de plantação maciça de manguezais foram implementados pelo falecido Sheikh Zayed bin Sultan Al Nahyan. Isso contribuiu substancialmente para o aumento da plantação de manguezais nas últimas décadas. Hoje, a EAD trabalha para reabilitar e proteger as florestas de mangue ao longo da costa do continente e das ilhas do Emirado de Abu Dhabi. Desde novembro de 2009, a EAD tem estado ativamente envolvida na liderança do Programa de Reabilitação de Manguezais, plantando 3,1 milhões de mudas de mangue nas costas de Al Gharbia, Saadiyat, Jubail e Habitat Island. O programa de plantação ajuda a reduzir os efeitos adversos do desenvolvimento costeiro nos mangues que crescem naturalmente. (#Envolverde)

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Azeite de dendê da Indonésia atrai pequenos produtores e agrava problema ambiental

Óleo de palma, o azeite de dendê, da Indonésia há muito tempo perdeu espaço entre os consumidores conscientes de seus males ambientais. Sua produção é associada ao trabalho escravo infantil, maciço desmatamento e a extinção de espécies emblemáticas como orangotangos. A maioria aponta para grandes corporações como os grandes causadores dos problemas, mas se esquecem que o ator-chave na produção de óleo também tem endereço certo, são os pequenos agricultores. “Pequenos agricultores independentes”, pequenos agricultores que não estão ligados a nenhuma empresa ou usina em particular, administram cerca de um quarto das plantações de dendê da Indonésia. Essa é uma grande fatia de uma indústria que produz 31 milhões de toneladas de óleo vegetal por ano, usados em tudo, de cosméticos a biocombustíveis e alimentos. Os pesquisadores preveem que os pequenos proprietários dobrarão sua capacidade de produção na próxima década, gerenciando uma parcela de 60% da área total de plantações de dendezeiros da Indonésia até 2030. Os pequenos agricultores independentes são, portanto, atores essenciais para a concretização do óleo de palma sustentável e livre de conflitos – como a meta apoiada tanto pelo governo indonésio quanto pelo crescente número de empresas que assumem compromissos de “desmatamento zero”. O problema é que os pequenos agricultores têm poucos recursos à sua disposição para realmente começar a produzir óleo de palma de forma sustentável. A partir de 2017, menos de 1% das fazendas de produtores independentes foram certificadas como sustentáveis ​​pela Mesa Redonda sobre Óleo de Palma Sustentável (RSPO) e Óleo de Palma Sustentável da Indonésia (ISPO). Como os pequenos produtores independentes não estão vinculados a nenhuma empresa ou usina em particular, eles não recebem treinamento, supervisão ou apoio de empresas e apenas recebem apoio limitado do governo. Eles recebem informações limitadas sobre boas práticas agrícolas. Isso levou a menor produtividade e menor preocupação com a sustentabilidade. (#Envolverde)

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Homem já danificou 75% da superfície do planeta

Para Montanarella, a degradação da superfície terrestre é um problema que precisa ser resolvido localmente, mas em um contexto global. Na avaliação de Scholes, os subsídios oferecidos pelos governos aos produtores rurais tendem a promover uma expansão não sustentável da produção, pois permitem que corram mais riscos. “É possível aumentar a produção sem avançar sobre áreas naturais e sem abusar de produtos químicos. Intensificação é uma grande parte da resposta, mas por meio de uma melhora das práticas de manejo da terra, promovendo a ciclagem de nutrientes, por exemplo”, afirmou. Para Scholes, o Brasil está em uma posição favorável para lidar com essas questões por ter fortalecido ao longo dos últimos anos sua capacidade de realizar pesquisas científicas e por ter especialistas capazes de orientar soluções. “Há um clamor político pelo fim do desmatamento e da destruição de áreas alagáveis. Temos uma oportunidade de começar a fazer as coisas de um jeito melhor. Há espaço no mercado para isso. As pessoas cada vez mais vão se questionar se os produtos que compram do Brasil são bons ou ruins [do ponto de vista ambiental]”, disse Scholes. Watson reconhece que a produção de biocombustíveis, soja e carne é hoje a base da economia brasileira e afirma ser valiosa para muitos outros países. “O desafio é produzir esses bens de maneira mais sustentável. Avançar em direção das boas práticas. Há um jeito mais esperto de fazer isso e seria uma grande contribuição do Brasil.” Três faces do mesmo problema De acordo com o relatório da IPBES, os processos de degradação da terra já comprometem o bem-estar de dois quintos da humanidade – 3,2 bilhões de pessoas. Isso tem sido uma das principais causas de migração humana – o que, por sua vez, está relacionado com a intensificação de conflitos entre os povos e empobrecimento de populações, na avaliação de Watson. “A degradação da superfície terrestre está nos conduzindo para a sexta extinção em massa de espécies”, alertou Scholes. Para os autores do relatório, processos de degradação, perda de biodiversidade e mudanças climáticas são três faces de um mesmo problema – um fator intensifica o outro e não pode ser combatido isoladamente. Segundo o documento, os processos de degradação contribuem fortemente para a mudança climática, tanto pelas emissões de gases-estufa resultantes do desmatamento como pela liberação do carbono anteriormente armazenado no solo. Foram liberados 4,4 bilhões de toneladas de CO2 somente entre os anos de 2000 e 2009, segundo a IPBES. “Dada a importância da função de sequestro e armazenamento de carbono pelo solo, reduzir e reverter os processos de degradação da terra podem oferecer mais de um terço das atividades de mitigação da emissão de gases estufa necessárias até 2030 para manter a elevação da temperatura média da Terra abaixo de 2 oC, como propõe o Acordo de Paris, além de aumentar a segurança alimentar, hídrica e reduzir conflitos relacionados à migração”, disseram os cientistas. Outro objetivo do relatório temático foi avaliar processos de restauração de terras degradadas já concluídos ou em andamento. […]

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Brasil, Bolívia e Paraguai vão cuidar do bioma do Pantanal

O Pantanal será protegido por ações conjuntas dos três países em que o bioma está presente. Brasil, Bolívia e Paraguai assinaram no 8º Fórum Mundial da Água, declaração inédita para a conservação e o desenvolvimento social, econômico e sustentável do bioma. O documento foi firmado pelo ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, e por ministros das outras duas nações. No evento, também foi anunciado que a região pantaneira será a próxima beneficiada por recursos da conversão de multas ambientais. A declaração trinacional promove a integração de medidas para o bioma. “O documento trata com destaque a gestão dos recursos hídricos, mas sem esquecer conservação de ecossistemas, áreas úmidas, biodiversidade e conectividade”, declarou Sarney Filho. O ministro ressaltou a importância de ações que articulem os governos dos países e dos estados brasileiros da região pantaneira. “O Pantanal não é só um patrimônio do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, é um patrimônio do Brasil e do mundo”, completou. O documento envolve o respeito aos povos do Pantanal e as ações propostas orientam os diversos usos dos recursos hídricos da região. As medidas incluem o controle da poluição, o fortalecimento da governança da água com foco nos ecossistemas, a adoção de sistemas produtivos resilientes para reduzir os efeitos da mudança do clima e a ampliação do conhecimento científico. “Assim, os três países demonstram ao mundo que a região é líder em sustentabilidade”, afirmou o ministro do Meio Ambiente da Bolívia, Carlos René Ortuño Yañez. Os países destacaram a necessidade de mecanismos internacionais com foco na gestão da água. “Os Estados nacionais devem considerar acordos que enfatizem a sustentabilidade dos recursos hídricos”, defendeu o boliviano Carlos René. O ministro de Relações Exteriores do Paraguai, Didier Cesar Adorno, acrescentou que protocolos como a declaração trinacional assinada no Fórum contribuem para melhores resultados. “Juntos, podemos trabalhar de forma pactuada, unidos com responsabilidades compartilhadas”, emendou Adorno. O compromisso entre os governos do Brasil, da Bolívia e do Paraguai para a cooperação com foco no Pantanal foi assumido em 2015, em reunião da Convenção de Ramsar, tratado global que promove a proteção das áreas úmidas pelo mundo. Uma resolução aprovada à época enfatizou o importante papel da conservação e do desenvolvimento sustentável da região, para a manutenção das funções dos ecossistemas nos países da Bacia do Prata. Desde então, os três países passaram a estudar áreas de interesses comuns e definir medidas para o desenvolvimento sustentável da região, em um trabalho que culminou na assinatura da declaração trinacional. A organização não-governamental WWF apoiou os trabalhos que envolveram as três nações. “Para as áreas naturais, não há fronteiras”, lembrou Maurício Voivodic, diretor-executivo do WWF Brasil. Fonte AgBr. (#Envolverde)

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O Brasil sedia a 3ª Reunião Internacional do Desafio de Bonn

O Brasil sediará, nos dias 16 e 17 de março, a 3ª Reunião Internacional do Desafio de Bonn, maior iniciativa de restauração florestal do mundo. Durante o evento, que será realizado no município de Foz do Iguaçu, Paraná, serão apresentados e debatidos exemplos concretos de implementação de políticas públicas sobre restauração de paisagens florestais em níveis local, regional, nacional e internacional, reforçando a importância da liderança e do engajamento local para o sucesso dessas ações. O ministro do Meio Ambiente do Brasil, Sarney Filho, e a diretora-geral para Conservação Ambiental da Alemanha, Elsa Nickel, farão a abertura do evento, que contará, ainda, com representantes de 40 países membros do Desafio de Bonn, secretários-executivos de grandes organizações (WRI, IUCN, TNC), além de dirigentes de organismos internacionais. o Também está prevista uma visita às áreas de restauração do Projeto “Cultivando Água Boa”, que contempla diversas ações socioambientais relacionadas com conservação dos recursos naturais e da biodiversidade. O projeto é desenvolvido pela Itaipu Binacional. Em dezembro de 2016, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, anunciou a contribuição voluntária brasileira ao Desafio de Bonn: até 2030, o país irá restaurar, reflorestar e promover a regeneração natural de 12 milhões de hectares de áreas florestais. Além disso, serão implementados cinco milhões de hectares de sistemas agrícolas que combinem agricultura, pecuária e floresta e recuperados cinco milhões de hectares de pastagens degradadas. Para alcançar essas metas, o Brasil estabeleceu uma Política Nacional de Recuperação de Vegetação Nativa (Proveg), que será implementada pelo Plano Nacional de Recuperação de Vegetação Nativa (Planaveg). O Desafio de Bonn é um esforço global que tem como objetivo restaurar 150 milhões de hectares no mundo inteiro até 2020 e 350 milhões de hectares até 2030. O desafio foi lançado em 2011 pelo Governo da Alemanha e pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês). Até agora, mais de 40 países aderiram ao desafio e se comprometeram em restaurar 160,2 milhões de hectares em todo o mundo. Fonte AgBr (#Envolverde)

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Acordo regional une países da AL pelo meio ambiente

Representantes de 24 países da América Latina e do Caribe reunidos em San José, na Costa Rica, adotaram no domingo (4) o primeiro acordo regional vinculante para proteger direitos de acesso à informação, à participação pública e à Justiça em temas ambientais. O Princípio 10 da Declaração do Rio de Janeiro sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento é um instrumento legal inédito para a região. Ao término da 9ª Reunião do Comitê de Negociação do Acordo Regional sobre o Princípio 10, os delegados governamentais, junto a representantes do público e especialistas de organismos internacionais, concordaram com o texto final do pacto, que está sendo negociado desde 2014, e no qual se consagra também a proteção dos defensores dos direitos humanos em assuntos ambientais. A cerimônia de encerramento foi liderada por Luis Guillermo Solís, presidente da Costa Rica, e Alicia Bárcena, secretária-executiva da Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL), organismo regional das Nações Unidas que atua como secretaria técnica deste acordo. Também participaram Edgar Gutiérrez, ministro do Meio Ambiente e de Energia da Costa Rica; Marcelo Mena , ministro do Meio Ambiente do Chile; e Alejandro Solano, subministro de Relações Exteriores da Costa Rica. “Este acordo obtido aqui na Costa Rica é um ponto de inflexão; é uma boa notícia para um continente que precisa muito dele em sua luta contra o crime, a pobreza, a desigualdade e o ódio. Também é crucial para a sobrevivência de nossa espécie”, disse o presidente costarriquenho no encerramento do encontro. O presidente da Costa Rica disse ainda ser necessário consultar as pessoas sobre as decisões em matéria ambiental, fazê-las partícipes do desenvolvimento, já que “o direito a um meio ambiente saudável é um direito humano”, declarou. Destacou também a relevância jurídica do acordo e a “democracia ambiental” como um novo termo legal que implica a participação de todos na proteção do meio ambiente. Bárcena lembrou a importância desse processo encerrado no domingo com a adoção do primeiro acordo regional vinculante em matéria de democracia ambiental. “Com esse acordo, a América Latina e o Caribe atestam seu firme e inequívoco compromisso com um princípio democrático fundacional: o direito das pessoas a participar de forma significativa das decisões que afetam suas vidas e seu entorno”, declarou. A chefe da CEPAL lembrou ainda que este acordo regional, junto com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e o Acordo de Paris para o clima, responde à busca de respostas da comunidade internacional para mudar o atual estilo de desenvolvimento e “para construir sociedades pacíficas, mais justas, solidárias e inclusivas, nas quais os direitos humanos sejam protegidos e a proteção do planeta e de seus recursos naturais seja garantida”. “O grande mérito desse acordo regional está em colocar a igualdade no centro dos direitos de acesso e, portanto, a sustentabilidade ambiental (no centro do) desenvolvimento”, disse a alta funcionária das Nações Unidas. “Este é um acordo de segunda geração que vincula o meio ambiente com os direitos humanos e os direitos […]

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Falta vontade política para acabar com desmatamento, conclui FAO

Ao longo dos últimos 25 anos, a taxa global de desmatamento caiu mais de 50%, segundo a ONU. Para as Nações Unidas, redução prova que um futuro com zero destruição de florestas pode deixar de ser uma aspiração para virar realidade. Mas será necessário mais vontade política, alertou o organismo internacional nesta semana (20) em conferência da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em Roma. “Temos o conhecimento e as ferramentas para acabar com o desmatamento global, mas isso exige uma ação ambiciosa e coordenada em todos os setores da agricultura e outros, (uma ação) fundamentada em vontade política e social”, afirmou a vice-diretora-geral da FAO para Clima e Recursos Naturais, Maria Helena Semedo, na abertura do evento. De acordo com a FAO, o rápido crescimento populacional no planeta tem impulsionado a demanda por produtos e serviços que vêm das florestas, como lenha, fibras, combustível, comida e remédios. Para lidar com esses desafios, é preciso inovar em termos de política, institucionalização e governança. Mudanças são ainda mais críticas em países tropicais de renda baixa, onde uma das principais causas do desmatamento é a procura por produtos agrícolas e a conversão das florestas em terras cultiváveis. Também presente na conferência na capital italiana, o diretor do Fórum da ONU sobre Florestas, Manoel Sobral Filho, lembrou a queda nos índices de desmatamento ao longo das últimas duas décadas. Segundo o especialista, se esforços forem mantidos e se países investirem mais em restauração e replantio, será possível chegar a um futuro sem desflorestamento. O evento em Roma reuniu representantes de governos, sociedade civil, cooperativas, setor privado e povos indígenas. Fonte ONUBr (#Envolverde)

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Satélite Copernicus monitora impactos em áreas costeiras e bacias fluviais

Os ecossistemas costeiros, marinhos e fluviais beneficiam a sociedade de várias maneiras, fornecendo-nos uma gama de ” serviços ecossistêmicos “, como o armazenamento de carbono, o apoio a pescarias sustentáveis ​​e a atuação como amortecedor entre o mar e a terra. A conservação e o manejo adequado desses ecossistemas também podem nos ajudar a reduzir o risco de inundações costeiras e erosão. As estruturas artificiais muitas vezes têm um impacto negativo nos processos naturais nas áreas costeiras, causando custos futuros significativos. Por outro lado, as intervenções que integram sistemas naturais dentro das defesas de inundação podem resultar em estratégias de mitigação mais sustentáveis ​​e econômicas. Os dados e informações da Copernicus oferecem uma oportunidade para implantar serviços operacionais a jusante que ofereçam suporte a tais estratégias. As soluções baseadas na natureza exigem uma melhoria no nosso conhecimento de como os ecossistemas costeiros funcionam. Por exemplo, engenheiros e cientistas precisam entender melhor os mecanismos pelos quais a vegetação reduz a energia das ondas, como esses processos “aumentam a escala” de plantas individuais para grandes horizontes e como melhor incluir essa informação no projeto de esquemas de defesa contra inundações. Gerentes ambientais, por outro lado, podem precisar de um inventário geo-referenciado de vegetação natural, e informações sobre como essas áreas estão mudando ao longo do tempo. As demonstrações verificáveis ​​dos benefícios das soluções baseadas na natureza são raras. Os organismos de proteção contra inundações e os engenheiros ambientais precisam de ferramentas confiáveis ​​e práticas que lhes fornecem informações quantitativas sobre parâmetros-chave. O Satélite Copernicus fornece dados e informações da Observação da Terra (EO)  pelo programa de EO, tido como um dos mais ambicioso do mundo. Aproveitando os dados gratuitos e abertos de Copernicus, a equipe de projeto FAST (Foreshore Assessment using Space Technology), financiada pela UE, mediu as características da vegetação, a atenuação das ondas, a sedimentação e a erosão em oito locais costeiros em quatro Estados-Membros diferentes da UE. Os dados e informações de Copernicus – juntamente com outros dados de EO – foram transformados em camadas globais, incluindo informações sobre cobertura de vegetação global, mudanças de vegetação, além de mapas de elevação costeira novos e mais precisos. (#Envolverde)

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Peru cria um novo parque na floresta amazônica

O Parque Nacional de Yaguas está localizado na região de Loreto, no norte do Peru, e cobre mais de 868 mil hectares de floresta amazônica – em torno do tamanho do Parque Nacional de Yellowstone nos EUA. Esse é o mais novo parque nacional do Peru, que é o lar de mais de 3.000 espécies de plantas, 500 espécies de aves e 160 espécies de mamíferos. O Parque Nacional de Yaguas detém cerca de 550 espécies de peixes, representando dois terços da diversidade de peixes de água doce do Peru – mais do que qualquer outro lugar no país e uma das mais ricas reservas de peixes de água doce do mundo. (#Envolverde)

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Terra, um planeta envenenado

Por correspondentes da IPS –  ROMA (IPS) – Os solos estão contaminados por conta das atividades dos homens, que descartam uma grande quantidade de produtos químicos nas áreas utilizadas para produzir alimentos. O alerta é da Organização das nações unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). Há no solo excesso de nitrogênio e metais pesados, como arsênico, cadmio, chumbo e mercúrio, segundo a FAO. “Quando esses compostos entram na cadeia alimentar representam riscos para a segurança alimentar, para os recursos hídricos, para a subsistência das populações rurais e para a saúde das pessoas”, assinalou um relatório da FAO divulgado dia 23 de junho. E destaca ainda que o combate à contaminação dos solos e a busca por uma gestão sustentável dos recursos agrícolas é essencial para fazer frente às mudanças climáticas e à insegurança alimentar que se acerca. A poluição dos solos é um problema cada vez mais importante e que acontece de muitas maneiras. A única forma da combate-la é aumentar a disponibilidade de informações a respeito e promover a gestão sustentável da terra. “É preciso intensificar a colaboração global na busca de provas científicas confiáveis para que se mude a forma de plantar e o uso dos agrotóxicos”, disse Ronald Vargas, secretário geral da Aliança Mundial pelo Solo. A assembleia da Aliança Mundial pelo Solo é uma plataforma neutra e multipartite para discutir os temas globais em relação aos solos e busca agrupar conhecimentos sobre boas práticas de manejo, “além de estimular medidas para manter os solos saudáveis para que sigam garantindo os serviços ambientais que garantem alimentos para todos”, disse Maria Helena Semedo, diretora geral adjunta da FAO. A Assembleia realizada no final de junho aprovou novas iniciativas para facilitar a troca de informações sobre solo, a criação da Rede Global de Laboratórios de Solos, que deverá coordenar e criar modelos de medição para uso entre todos os países, a Rede Internacional e Solos Negros, que pretende melhorar o conhecimento sobre os solos agrícolas mais férteis, que também são conhecidos por seu alto conteúdo de carbono. Cerca de um terço dos solos do mundo estão contaminados, devido principalmente a práticas insustentáveis de gestão. Além disso bilhões de toneladas de terra se perdem a cada ano na agricultura e uma das causas principais é a poluição por agrotóxicos e pelo manejo ineficiente do solo. Em alguns países cerca de um quito de todas as terras cultiváveis estão comprometidas com contaminações diversas. Contaminação do solo significa a presença na terra de substâncias químicas que estão fora de lugar ou em concentrações superiores às normais, por ação de mineração, atividades industriais ou má gestão das águas. A FAO alerta que em alguns casos as contaminações se estendem por grandes áreas por conta das chuvas e dos ventos. Os insumos agrícolas, como os fertilizantes, os herbicidas e os pesticidas, incluindo os antibióticos que são encontrados nos estercos dos animais, são importantes contaminantes que provocam problemas também por conta de suas fórmulas que são constantemente alteradas. “A contaminação dos solos é um […]

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