Airbus testa sistema de entrega de pacotes por drones e aponta tendência

Em parceria com a Autoridade de Aviação Civil de Singapura (CAAS), a Airbus está dentro do cronograma para testar, no primeiro semestre de 2018, um sistema automatizado de entrega de pacotes usando aeronaves não tripuladas. Apelidado de Skyways, o projeto incorporou a SingPost em abril de 2017 como seu parceiro de logística para a entrega de pequenos pacotes de teste via drones autônomos a estações designadas no campus da Universidade Nacional de Singapura (NUS). Os pacotes a serem entregues são primeiro carregados automaticamente nos drones em determinadas estações de pacotes com um braço robótico. Os drones decolam e voam de forma autônoma, levando os pacotes até as estações de entrega dentro da universidade, onde são colocados em locais de armazenagem para serem retirados por moradores do campus. Os drones voarão ao longo de corredores aéreos para evitar colisões, enquanto a estação terrestre central monitora continuamente as operações de voo e o tráfego aéreo não tripulado. Esses drones estão longe de ser brinquedos: são sofisticados produtos aeronáuticos de ponta que se baseiam na experiência técnica e de engenharia da Airbus Helicopters em termos de veículos aéreos e também da Airbus Defense and Space em termos de baterias e capacidades de centro de comando, entre outras. A arquitetura de sistemas, desenvolvida e validada pela primeira vez na França, foi finalizada, depois projetada e construída em Singapura. “Teremos cinco ou seis drones voando este ano na fase inicial de testes, que deverá durar vários meses para permitir a coleta de dados e insights relevantes”, explica Leo Jeoh, Diretor do Escritório de Design da Airbus Helicopters e líder do projeto Skyways. (#Envolverde)

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Robotização do trabalho afetará 16 milhões de trabalhadores brasileiros

A elite política e econômica global está preocupada com o futuro do trabalho. Além das já conhecidas ameaças geopolíticas e ambientais, as transformações do mercado de trabalho também ganharam lugar de destaque na agenda do Fórum Econômico Mundial, que começa nesta terça-feira (23) em Davos, na Suíça. A reportagem é de Fernanda Perrin, publicada por Folha de S. Paulo, mostra que só no Brasil, 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados pela automação até 2030, segundo estimativa da consultoria McKinsey. Uma amostra recente foi o corte de 60 mil cargos públicos anunciado pelo governo Michel Temer este mês, boa parte em razão da obsolescência, como no caso de datilógrafos e digitadores. No mundo, no período entre 2015 e 2020, o Fórum Econômico Mundial prevê a perda de 7,1 milhões de empregos, principalmente aqueles relacionados a funções administrativas e industriais. A avaliação de especialistas da área é que o mercado de trabalho passa por uma grande reestruturação, semelhante à revolução industrial. A diferença é que agora tudo acontece muito mais rápido: desde 2010, o número de robôs industriais cresce a uma taxa de 9% ao ano, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). No Brasil, cerca de 11.900 robôs industriais serão comercializados entre 2015 e 2020, segundo a Federação Internacional de Robótica. A Roboris, que tem entre seus clientes a Embraer, é uma das fornecedoras que atuam no país. Segundo o presidente da empresa, Guilherme Souza, 30, o interesse da indústria brasileira pela automação vem crescendo. “Acredito que os custos falam por si só, são um fator bem convincente. Mas, mais do que os custos, as empresas perceberam que se não aderissem a essa tecnologia, elas não seriam mais competitivas”, afirma. Unisinos (#Envolverde)

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Fazenda urbana em Berlim produz verduras, legumes e peixes em larga escala

Um grupo de empreendedores alemães desenvolveu uma série de técnicas para produzir em larga escala peixes, verduras e legumes em uma fazenda urbana na capital Berlim. fazenda urbana . “A aquaponia, que combina a criação de peixes e a agricultura, é um sistema antigo usado pelos astecas e chineses. O que nós fizemos foi profissionalizar a técnica para a produção comercial”, disse à BBC Brasil Nicolas Leschke, um dos criadores do sistema de fazendas ECT. fazenda urbana . A motivação inicial de Leschke e sua equipe foi o desenvolvimento de um meio de produção de alimentos em larga escala sustentável, que não necessitasse de tantos recursos e fosse menos poluente do que a agricultura tradicional. A partir de maio, os moradores de Berlim poderão comprar os primeiros legumes produzidos no que poderá ser a maior fazenda aquapônica urbana da Europa. Os peixes criados no local, no entanto, só estarão à venda a partir de outubro. A estufa de 1,8 mil metros quadrados construída no bairro de Schöneberg, ao sul da capital alemã, tem capacidade de produzir anualmente cerca de 35 toneladas de verduras e legumes e 25 toneladas de peixe. Um dos diferenciais da fazenda ECT é o aproveitamento da água da chuva, que corresponde a cerca de 70% do total do recurso utilizado no sistema. Além disso, esse uso é total A água da criação de peixes é enriquecida naturalmente pelos resíduos produzidos pelos animais. Essa água rica em nutrientes, por sua vez, é usada na irrigação das plantas. O CO2 gerado na criação dos peixes também é “reciclado”. Ao ser direcionado para a estufa, ele age como um fertilizante adicional para os legumes e as verduras. Outra grande vantagem da fazenda urbana é a proximidade do consumidor. fazenda urbana“Por estarmos no meio da cidade não temos mais custos com transporte e nossos alimentos chegam mais frescos aos clientes”, diz Robert Dietrich, um dos “farmerboys”, como são chamados os funcionários do local. Cerca de cinco funcionários são necessários para tocar a fazenda, que combina o uso de um sistema computadorizado para irrigação e controle de temperatura com a plantação manual das mudas. Atualmente estão sendo produzidos no local tomate, pepino, pimentão, berinjela, diversos tipos de salada, temperos e os chamados microgreens – pequenos vegetais ricos em nutrientes. O sistema, no entanto, pode produzir cerca de 400 espécies de plantas. A fazenda e o mercado foram inaugurados na última sexta-feira. O evento atraiu pessoas de todas as idades. Alguns estavam apenas curiosos em conhecer o sistema de produção, como o empresário no ramo da jardinagem Michel Steinland. “Eu vim aqui profissionalmente para conhecer o projeto que uniu de forma perfeita dois campos distintos em um design moderno. Há várias iniciativas parecidas, mas focadas na pesquisa e não voltadas para a produção comercial como aqui”, diz Steinland. A inauguração também atraiu potenciais clientes. Os produtos, no entanto, não serão comercializados avulsos como nos mercados e feiras tradicionais. Os consumidores precisam fazer uma assinatura para receber semanalmente uma caixa com diversos legumes […]

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Com a Rota da Seda, a China entra no vácuo aberto por Trump

por Carlos Drummond, especial para Carta Capital  —  Pequim conecta 66 países em três continentes com o canteiro de obras global. O Brasil de Temer despreza os investimentos O Deutsche Bank, maior banco da Alemanha, anunciou em maio sua participação, com 3 bilhões de dólares, no financiamento do projeto chinês das novas Rotas da Seda, de conexão com países da Ásia, África e Europa por ferrovias e estradas, ao Norte, e por mar, ao Sul. A decisão, que deverá ser acompanhada de iniciativas semelhantes de várias instituições financeiras, é uma resposta positiva ao chamamento do presidente Xi Jinping de unir aquele que é considerado o maior programa de infraestrutura do mundo ao plano europeu de investimento, conhecido como Plano Juncker. Além de vias de transporte, serão construídos portos, aeroportos, barragens, dutos de petróleo e gás, obras para geração e distribuição de eletricidade e telecomunicações, sistemas de água e esgoto e habitações. DPA/FotoArena A união dos projetos chinês e europeu de investimentos significa a ocupação de parte do espaço deixado com o abandono, pelos Estados Unidos, por iniciativa de Donald Trump, dos tratados Transatlântico e Transpacífico, propostos pelo ex-presidente Barack Obama para barrar a influência econômica do país oriental no mundo. A decisão do Deutsche Bank foi anunciada duas semanas depois da realização do Belt and Road Forum, em Pequim, sobre as Rotas da Seda, convocado por Xi Jinping e prestigiado por 29 chefes de Estado, inclusive o presidente Vladimir Putin, da Rússia. A América Latina foi representada por dois presidentes, Mauricio Macri, da Argentina, e Michelle Bachelet, do Chile. O Brasil enviou só seu secretário da Presidência da República. O pouco caso brasileiro para com o projeto chinês, considerado a maior oportunidade de investimentos e negócios internacionais das últimas décadas e de grande significado político e diplomático, ocorre no quarto ano de economia doméstica estagnada, sem que o governo consiga colocar em pé nem mesmo seu acanhado programa de infraestrutura. Lançada em 2013, a iniciativa adota o mesmo nome da estrada construída entre 206 a.C. e 220 d.C., durante a dinastia Han, e tem potencial para ser a maior plataforma mundial de colaboração regional, segundo Kevin Sneader, presidente da consultoria McKinsey na Ásia. Abrange 66 países, com 65% da população do planeta, cerca de um terço do PIB e um quarto de todo o transporte de mercadorias e serviços. Só no ano passado, os projetos e negócios realizados geraram 494 bilhões de dólares, contabiliza a consultoria PwC. Números preliminares da McKinsey indicam que os novos empreendimentos anunciados em 2016 somaram 400 bilhões de dólares, valor 2,1% acima do previsto, mas eles podem superar em mais de 10% as projeções, prevê a consultoria. A PwC estima que a China gastou o equivalente a 3 trilhões de dólares em infraestrutura no ano passado, valor 10% acima de 2015 e 40% superior à média dos últimos cinco anos. Os investimentos fazem parte da estratégia definida por Pequim para enfrentar tanto as dificuldades econômicas internas quanto a Grande Recessão mundial e tem força suficiente para conduzir a uma nova […]

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Eleitores  jovens se afastam da democracia tradicional

Por Roberto Savio – Em quase todos os países os eleitores mais jovens não comparecem às urnas, isso cria as distorções que elegeram Donald Trump nos EUA e retiram a Inglaterra da União Européia ROMA (IPS) – Após a votação do Brexit, milhares de jovens protestaram nas ruas de Grã-Bretanha expressando seu desacordo em sair da União Europeia. No entanto, segundo as pesquisas, se os jovens fossem em massa às urnas, e não apenas 37% deles, o resultado teria sido o oposto. O sistema político assume que a maioria dos jovens decidiu não votar e tende a ignorar cada vez mais suas opiniões. Isso cria um círculo vicioso onde surgem prioridades que não os representam. A analise eleitoral por trás da crise econômica e social de 2008 e 2009 é clara e oferece evidência nas estatísticas. Votos do Brexit por faixa etária  O Parlamento Europeu realizou uma investigação sobre as eleições europeias de 2014 nos 28 estados membros. Os jovens europeus entre 18 e 24 anos são os mais positivos em relação a União Europeia que os maiores de 55, porém poucos votaram. A presença nas urnas foi maior neste último grupo, dos quais 51% votaram contra apenas 28% dos jovens. Essa distribuição se manteve igual desde 2009. Além disso, os jovens costumam a decidir seu voto no mesmo dia das eleições ou poucos dias antes, enquanto somente 28% dos eleitores maiores de 55 anos adere a este comportamento. Em 2014, 31% dos jovens entrevistados afirmaram que nunca votaram na vida, mais de 19% dos adultos também nunca votou. No entanto, quanto menos idade eles têm mais europeus eles se sentem, segundo comprova 70% das pessoas entrevistadas entre 18 e 24 anos, 59% dos adultos com mais de 55 anos expressaram o mesmo sentimento. É possível afirmar que as eleições europeias são um caso à parte. Mas uma análise das votações nacionais na Europa confirma esta tendência. Nas eleições presidenciais da Áustria em 2016, participaram 43% dos jovens. Em 2010 foram 48%. Nas eleições parlamentares da Holanda, neste ano, 66% dos jovens entre 18 e 24 anos foram as urnas, em 2012 foram 70%. No referendo na Itália em dezembro de 2016, 38% dos jovens não votaram, número superior à média da população de 32%. Nas últimas votações na França, os dados são mais consistentes, 78% dos jovens entre 25 e 34 anos não votaram, 65% com idades entre 24 e 35 anos e 51% das pessoas entre 35 e 49 anos, assim como 44% (50 e 64 anos) e somente 30% dos maiores a 65 anos de idade. Em Israel somente 58% dos menores de 35 anos e 41% dos menores de 25 votaram em 2013, porcentagem baixa comparada aos 88% dos maiores de 55 anos que participaram. Na Grã-Bretanha e Polônia menos da metade dos menores de 25 anos votaram nas últimas eleições gerais em comparação com o 88% dos maiores de 55 anos. A crescente abstenção dos jovens teve consequências significativas. Temos por exemplo as últimas eleições dos Estados Unidos […]

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ODS: como “não deixar ninguém para trás”?

Por Aruna Dutt, da IPS –  Nações Unidas – “Não deixar ninguém para trás” passou a ser o lema dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), mas resta muito a ser feito para chegar a concretizá-lo, afirmaram esta semana organizações da sociedade civil presentes a uma conferência de revisão dos avanços da Agenda de Desenvolvimento Pós-2015. Ao contrário dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU), que não conseguiram atender a desigualdade estrutural, a sustentabilidade ecológica e as responsabilidades do Norte Global, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável reconhece a “enorme disparidade de oportunidades, de riqueza e de poder” como imensos desafios para se conseguir o desenvolvimento sustentável, uma novidade em matéria de documentos intergovernamentais. No primeiro ano dos 14 da Agenda 2030, ainda falta ver as mudanças no caminho para o desenvolvimento global, segundo o informe Spotlighton Sustainable Development 2016 (Foco no Desenvolvimento Sustentável 2016), publicado esta semana pelo Grupo de Reflexão da Sociedade Civil. “Não se deixa as comunidades para trás por esquecimento”, observou Warda Rina, da Women’s Major Group, uma das organizações que participaram da revisão dos avanços da Agenda 2030, “são políticas neoliberais que as excluem de forma sistemática”, destacou. O estado dos ODS em muitos países pode ser descrito como de prosperidade crescente das classes altas, mas piora a segurança pública, a qualidade de vida e a pobreza multidimensional, diz o informe. “Com relação à Agenda 2030, há progressos e retrocessos”, escreveu Hector Bejar, representando a coalizão Social Watch, no Peru, que no informe diz que o “produto interno bruto cresce, mas com ele também cresce a desigualdade”. Barbara Adams, também da Social Watch, disse que na implantação dos ODS, por ora, parece que alguns Estados membros aceitaram com reticência a agenda, e nas negociações houve muitas rejeições e muitos retrocessos. “As conversações sobre financiamento parecem voltar à sua dinâmica habitual. Se continuar o que está sobre a mesa, aparecerão obstáculos diretos para a concretização dos ODS”, alertou. Um dos grandes obstáculos que a Agenda 2030 não atende é a nova geração de acordos bilaterais de investimentos e de livre comércio, que reduzem a capacidade dos governos de promover os direitos humanos e a sustentabilidade, e incentivam os países a competirem em uma corrida para o abismo, oferecendo taxas mais baixas e mão de obra mais barata para atrair capitais. Por exemplo, o acordo de Associação Transpacífico, assinado em fevereiro, aguarda por ratificação, e a Associação Transatlântica para o Comércio e o Investimento, entre União Europeia e Estados Unidos, terminará no final deste ano. “Os acordos consideram padrões sociais, ambientais e de direitos humanos como possíveis barreiras não alfandegárias para o investimento e o comércio, que é preciso ‘harmonizar ou eliminar’”, diz o informe. Sandra Vermuyten, da organização Public Services International, disse que muitos grupos da ONU são dirigidos por interesses corporativos e não são inclusivos. Por exemplo, o coordenador da Global Business Alliance para a Agenda 2030 é a Câmara Internacional de Comércio, à qual se atribui um papel crucial na […]

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Quinze anos e para sempre

Por José Graziano da Silva* Roma, Itália, 29/9/2015 – Os próximos 15 anos serão decisivos para o futuro de nosso planeta. Durante esse período, enfrentaremos alguns dos maiores desafios do século 21, em meio a uma transição contínua e profunda na economia global. A superação da fome e da pobreza extrema são os desafios mais importantes. […] Continue Reading

Futuro dos jovens começa com eles

Por Catherine Wilson, da IPS –  Madang, Papua-Nova Guiné, 13/8/2015 – O professor Zibie Wari fundou a organização Tropical Gems na cidade de Madang, na costa norte de Papua-Nova Guiné, depois de anos testemunhando como um grande número de jovens perdia a esperança de ter um futuro por culpa da corrupção e das promessas não cumpridas […] Continue Reading

Incentivo para o futuro

Por Jomo Kwame Sundaram e Michael T. Clark, da IPS –  Roma, Itália, 4/8/2015 – O informe anual dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), divulgado em junho, destaca um número significativo de êxitos. Mas não menciona que algumas das metas estão abaixo do acordado em destacadas conferências internacionais realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) […] Continue Reading

O futuro de nosso planeta depende de 58 pessoas

Roma, Itália, abril/2014 – Embora para muitos tenha passado inadvertidamente, o Grupo Intergovernamental de Especialistas sobre Mudança Climática (IPCC) publicou, no dia 13 de abril, a terceira e última parte de um informe no qual adverte sem rodeios que temos apenas 15 anos para evitar ultrapassar a barreira de um aquecimento global de dois graus. […] Continue Reading